Os felizes não querem ver que a felicidade é inata à boa parte das pessoas e permanece constante ao longo da vida.
Os especialistas sofrem bem mais do efeito de excesso de confiança do que os não especialistas.
A atividade econômica estaria em um patamar mais baixo se não houvesse o efeito do excesso de autoconfiança.
É possível deixar a qualquer momento o caminho tomado, por exemplo, interrompendo um projeto e arcando com as consequências. Essa ponderação em meio à insegurança é um comportamento racional. A falácia de custo irrecuperável nos abocanha quando já investimos, sobretudo, muito tempo, dinheiro, energia, amor etc.
Existem muitas boas razões para continuar a investir e não dar fim a alguma coisa. Mas existe uma razão ruim: levar em conta o que já foi investido.
O que as pessoas mais sabem fazer é filtrar novas informações de tal forma que as concepções existentes permanecem intactas.
Quanto mais vaga for uma teoria, tanto mais forte será o viés de confirmação. Filantropo e misantropo irão filtrar a evidência desconfirmatória e obter toneladas de confirmações para sua concepção de mundo.
Matar suas teorias preferidas é trabalho árduo; porém, como espírito esclarecido, você não terá como evitá-lo.
Grave é o fato de que, na presença de uma autoridade, levamos nosso pensamento a um nível inferior. Em relação às opiniões de especialistas, somos muito menos cautelosos do que em relação a outras opiniões. Como se não bastasse, obedecemos às autoridades, mesmo quando, do ponto de vista racional ou moral, não faz nenhum sentido.
Julgamos algo mais bonito, mais caro, maior e assim por diante quando, ao mesmo tempo, temos alguma coisa feia, barata e pequena à nossa frente. É trabalhoso fazer julgamentos absolutos.
Fazemos uma ideia do mundo com base na facilidade com a qual exemplos nos ocorrem.
A armadilha do tipo vai piorar antes de melhorar é uma variante do chamado viés de confirmação. Se as coisas piorarem, sua previsão se confirma. Se repentinamente melhorarem pode atribuir a melhora à sua competência.
As histórias distorcem e simplificam a realidade. Elas reprimem tudo que não se encaixa direito.
Conheça seu círculo de competência e permaneça dentro dele. O tamanho desse círculo não é muito importante. Noentanto, é muito importante saber por onde exatamente corre a linha do círculo.
Temos a tendência a acreditar que podemos controlar ou influenciar alguma coisa sobre a qual, objetivamente, não temos nenhum poder.
Em toda parte onde o proveito recai sobre o indivíduo, mas os custos recaem sobre a comunidade, a tragédia dos comuns põe-se à espreita.
É difícil fazer alguém entender alguma coisa quando seu salário depende de que ele não a entenda.
A escolha traz felicidade. Contudo, há um limite em que a escolha adicional acaba com a qualidade de vida.
Damos mais valor ao que possuímos do que ao que não possuímos.
Identificamos mal diferentes riscos, a não ser que ele seja zero.
Julgamos como mais atrativa a opção que se tornou impossível.
As pessoas acreditam em uma força compensatória por parte do destino
Do ponto de vista emocional, uma perda pesa cerca do dobro de um ganho da mesma proporção. A ciência chama isso de aversão à perda.
O medo de perder alguma coisa motiva mais as pessoas do que o pensamento de ganhar alguma coisa de igual valor.
Caso tenham uma responsabilidade individual e não tomem decisões em grupo, colaboradores tendem a temer os riscos.
A maldição do vencedor diz: geralmente, o vencedor em um leilão é o verdadeiro perdedor. Analistas de indústrias constatam que as empresas que costumam sair vencedoras de leilões no ramo petrolífero pagaram, sistematicamente, caro demais e, anos depois, faliram.
Relação não é causalidade. Observe bem. Às vezes a flecha da influência corre justamente na direção contrária. E, às vezes, não existe flecha alguma.
Deixamo-nos ofuscar por um aspecto e, a partir dele, deduzimos a imagem completa. Uma única qualidade em uma pessoa (por exemplo, a beleza, o status social, a idade) produz uma impressão positiva ou negativa que “ofusca” todo o restante.
Dez milhões obtidos com um risco tão grande valem menos do que 10 milhões acumulados durante anos de trabalho árduo.
Leve menos a sério os êxitos obtidos através de caminhos alternativos do que aqueles que você alcançou através de um caminho “monótono”.
Existem dois tipos de pessoas que preveem o futuro, aquelas que nada sabem e aquelas que não sabem que nada sabem.
Quanto mais pessoas estiverem em jogo, maior será a probabilidade de que alguém, por pura sorte, tenha êxito por um longo período. Caso se estabeleça como líder em um mercado com apenas dez concorrentes, esta certamente é uma indicação de talento.